Postagem em destaque
... que trago em mim...
a criança: é birrenta e infantil a mulher: é ciumenta e barraqueira o político: é extremista e guerrilheiro o santo: é profano e &...
sábado, 8 de dezembro de 2012
beira tipo AA
Velho beira....
Testemunha ocular de histórias
Divã de gerações
Setentaoitenta JT
Auto afirmação da juventude transviada
Os rebeldes sob o jugo do silêncio
Necessidade de gritar liberdades
Beira tipo PC
Plenárias mudas de políticos cassados
Tramando futuros
Traçando estratégias
Beira tipo AC
Artistas censurados
Caçando entrelinhas
Buscando o tom
Reforçando traços...
O Beirute não é um bar
É um poço de recordações.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
o ascendedor de lampiões
observo almas apenadas
almasprostituídas, amorais, destrutivas, jérricas
almas
hipócritas, dissimuladas, destemperadas, santínicasalmas
vaidosas, reacionárias, sofismáticas, alânicasalmas
vampíricas, usurpadoras, destrutivas, taísticase... sinalizo saídas de emergência
ascendendo lampiões pelo caminho
sábado, 13 de outubro de 2012
figuração
Em momentos
O cenário é mais importante que a história
Em outros
um recôndito sentimento humano
É luz pra grandes problemas da humanidade.
sábado, 18 de agosto de 2012
video da apresentação no T-Bone
Acessem o link
http://www.youtube.com/watch?v=Xnz4rcGXx9E&feature=youtu.be
e assistam ao video do recital SONHO E SONHOS que fiz em parceria com Bruno Brasmith na Bienal do B de Poesia, no Açougue T-Bone, em Brasília.
domingo, 24 de junho de 2012
sonhos e sonhos
de vez em quando me reconheço em jovens
barbudos, cabelos ao vento e roupa despojada
que caminham plantando sonhos
às margens das calçadas nas quadras de Brasília
e
às vezes me vejo refletido em anciões taciturnos
que caminham chutando pedaços de sonhos
no meio dos caminhos
e...
não pergunto nada
nem a mim
nem a Drummond
terça-feira, 8 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
visita noturna
ela me visita diariamente em sonhos.
vivemos uma relação de casal que trabalha.
o problema é quando estou com insônia...
quarta-feira, 4 de abril de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
e...assim vc se foi
vc foi assim:
um chegar de mansinho
num vestido hippie
cum cabelo romântico
cum chinelo de couro
e um sorriso tímido
e se apossou da cadeira
tomou conta da mesa
e me ganhou por inteiro.
o Beirute todo sorria
e vc foi assim:
tomou conta de mim
da minha vida
e se apossou do meu eu.
e vc foi assim
voltada para o exterior de si
uma busca de si no além
uma inconstância interna
e vc foi assim:
alheia a si mesma
toda doação
e... assim vc se foi.
um chegar de mansinho
num vestido hippie
cum cabelo romântico
cum chinelo de couro
e um sorriso tímido
e se apossou da cadeira
tomou conta da mesa
e me ganhou por inteiro.
o Beirute todo sorria
e vc foi assim:
tomou conta de mim
da minha vida
e se apossou do meu eu.
e vc foi assim
voltada para o exterior de si
uma busca de si no além
uma inconstância interna
e vc foi assim:
alheia a si mesma
toda doação
e... assim vc se foi.
domingo, 18 de março de 2012
Catalão e os Pastos
A sociedade catalana tem a memória
“cercada” de pastos
E... aqui vai um poe-imento
O Pasto do Aziz
Do quê resta uma restinga
um apartamento da nascente
O Pasto/Poço do Zé Maria
Desviado, enquadrado, canalizado
E adensado imobiliariamente
E o Pasto do Pedrinho?!!
A antiga imensidão
Atrás da Nova Matriz?
No Pasto do Aziz, hotel de cavalos
Legiões de carrapatinhos
No bosque de caças de pássaros
No Pasto/Poço do Zé Maria
Caminhos esguios de terra preta
E de fundos reluzentes de água cristalina
E... No Pasto do Pedrinho
Tenho que me demorar...
Nas minhas solidões sociais
A cachoeira eram lágrimas
Da natureza solidária
À minha humana condição
Nos pés de Guapeva
Quantas vezes me agarrei
Em minhas deserções
Para prazeres solitários
No Poço do Pedrinho quantas namoradas imaginárias
A turma gazeteira ou escapulista
Não contabilizou no seu rosário de falsas conquistas
Mas... Nem só de memória vivem os pastos
Que vão sucubindo à insana fome imobiliária
E à necessidade sã de ser engolido
Pelas falsas promessas de bem viver.
À vista via satélite
Os contornos de um rosto choroso
No seio da cidade
Observado pelo Morro da Saudade
De um lado, capitalistas inescrupulosos
E de outro, as memórias
Que formam a identidade de um povo
Que movem a roda da consciência
Há que se sair do raio da Praça do Cinema!!
Temos que ter a cidade como um todo
Não só árabe
Não só comércio
Não só finanças
Não só umbigos
Não só urbana
(acrescente aqui um “não só” só seu)
A consciência dos catalanos
Não é feita de políticos de plantão
Presos ao contorno da Praça Getúlio Vargas
A consciência catalana
É recheada de personagens populares:
O Pedro Bueno com o saco às costas
Catando sujeiras nas ruas cascalhadas
O Bastião Mola Faca de passo miúdo
Com nomes e fatos na ponta da língua
O Zelão, tarado consentido da Rua do Pio
Ribombando os gritos do Zé do Trem
A anunciar a vinda do comboio
Quem se lembra mais?
De políticos ou de povo?
Há que se sair do raio da praça do cinema!!
E... a memória vai-se apagando
Com as pessoas que passam
E, com ela, a história
Quem não cultua a ancestralidade
Não passa de um ponto de energia
Na imensidão do universo
O Pasto do Pedrinho é isso
Memória, consciência, história
Circundado pelo que antes circundava
O Pasto do Pedrinho é isso
A resistências dos pastos
A lembrar a origem de onde viemos
O Pasto do Pedrinho é isso
O vértice do triângulo dos pastos
Cravado no coração da cidade
“cercada” de pastos
E... aqui vai um poe-imento
O Pasto do Aziz
Do quê resta uma restinga
um apartamento da nascente
O Pasto/Poço do Zé Maria
Desviado, enquadrado, canalizado
E adensado imobiliariamente
E o Pasto do Pedrinho?!!
A antiga imensidão
Atrás da Nova Matriz?
No Pasto do Aziz, hotel de cavalos
Legiões de carrapatinhos
No bosque de caças de pássaros
No Pasto/Poço do Zé Maria
Caminhos esguios de terra preta
E de fundos reluzentes de água cristalina
E... No Pasto do Pedrinho
Tenho que me demorar...
Nas minhas solidões sociais
A cachoeira eram lágrimas
Da natureza solidária
À minha humana condição
Nos pés de Guapeva
Quantas vezes me agarrei
Em minhas deserções
Para prazeres solitários
No Poço do Pedrinho quantas namoradas imaginárias
A turma gazeteira ou escapulista
Não contabilizou no seu rosário de falsas conquistas
Mas... Nem só de memória vivem os pastos
Que vão sucubindo à insana fome imobiliária
E à necessidade sã de ser engolido
Pelas falsas promessas de bem viver.
À vista via satélite
Os contornos de um rosto choroso
No seio da cidade
Observado pelo Morro da Saudade
De um lado, capitalistas inescrupulosos
E de outro, as memórias
Que formam a identidade de um povo
Que movem a roda da consciência
Há que se sair do raio da Praça do Cinema!!
Temos que ter a cidade como um todo
Não só árabe
Não só comércio
Não só finanças
Não só umbigos
Não só urbana
(acrescente aqui um “não só” só seu)
A consciência dos catalanos
Não é feita de políticos de plantão
Presos ao contorno da Praça Getúlio Vargas
A consciência catalana
É recheada de personagens populares:
O Pedro Bueno com o saco às costas
Catando sujeiras nas ruas cascalhadas
O Bastião Mola Faca de passo miúdo
Com nomes e fatos na ponta da língua
O Zelão, tarado consentido da Rua do Pio
Ribombando os gritos do Zé do Trem
A anunciar a vinda do comboio
Quem se lembra mais?
De políticos ou de povo?
Há que se sair do raio da praça do cinema!!
E... a memória vai-se apagando
Com as pessoas que passam
E, com ela, a história
Quem não cultua a ancestralidade
Não passa de um ponto de energia
Na imensidão do universo
O Pasto do Pedrinho é isso
Memória, consciência, história
Circundado pelo que antes circundava
O Pasto do Pedrinho é isso
A resistências dos pastos
A lembrar a origem de onde viemos
O Pasto do Pedrinho é isso
O vértice do triângulo dos pastos
Cravado no coração da cidade
quinta-feira, 8 de março de 2012
A Mulher
quando olho uma mulher
não a vejo objeto
não a vejo ser místico
não a vejo títulos de nobreza
quando olho uma mulher
vejo um halo
e, se não vejo um halo
não estou olhando uma mulher
(Homenagem às mulheres no seu dia)
não a vejo objeto
não a vejo ser místico
não a vejo títulos de nobreza
quando olho uma mulher
vejo um halo
e, se não vejo um halo
não estou olhando uma mulher
(Homenagem às mulheres no seu dia)
sábado, 7 de janeiro de 2012
do livro entre a terra e o concreto - espanhol Traduzido em Lima por Renato S.B., da Revista Oiga, 89
1
yo soy de tal forma
estúpido, ridículo e necio
que con la misma emoción
que escribo esto de aquí
yo vivo mi vida
con la misma emoción
yo me doy a las personas
con la misma emoción
yo me decepción
con la misma simplicidad
que escribo esto de aquí
yo confío em las personas
con la misma emoción
con la misma simplicidad
2
! ah, si la "lengua del pueblo"
fuera tan rica
como la tuya !
3
hijo:
feto
afectado
por el
tiempo
4
el oculista
quando miro en sus vítreos ojos
veo reflejada mi luna de neón
5
brasilia
tú tienes mi bosta
incrustada em tu suelo
mis orines regando
tus verdes
mis manos
en la plantita que planté
en el jardím del bloque "S"
mi mirada
perdida en tus horizontes
como mi voz está
en tu passado
y mi corazón
en un basurero de la 312
6
estoy con los pantalones en la rodilla
y el teléfono en la oreja
es que mi amor me telefonó
y yo estaba cagando
y yo estaba esperando
7
mi madre
como la mayoria de las madres
soñaba con verme vestido
de azul e blanco
com un ancla en el pecho
no fue así
hoy sólo tengo el corazón anclado
y la cabeza perdida
em medio de los pensamientos del pueblo
8
arrojé una moneda
rodando por la vida
para saber lo que me esperaba
en la esquina de la muerte
ella cayó
en la cabeza del poeta
9
cabeza de poeta
es persiana entreabierta
por donde la claridad
entra causando riesgos
10
mi espírito sertanero
desciende en la ciudad
como quien sube al calvario
11
mi poema es así
con piernas rotas
no logra superar
las barreras de mi yo universal
es algo así de la vida cotidiana
- de mis problemas
- mis fantasías
- mi vida
puede ser que algún día
yo busque otro camino
pero, mientras tanto,
es lo que dicta mi cabeza
y que mis manos simplemente traducen
12
feto:
facto embrionario
del afecto
que afecta
la esperanza
de la especie
13
testamento
quando muera
deseo ver mis ojos
los ojos de los otros
a mis riñones
separando las cervezas de otros
a mi hígado disolvendo los tóxicos de otro
a mi corazón
muriendo de amores por amor de otro
quando muriera
quiero sobrevivir a mí mismo
14
tez morena
ojos de mulata maracaná
cabellos crinados salvages
aires de campo avedado
perfume de albahaca
andar de potranca en cielo
y un aspecto elegante
de quedarse cerca
cual si fuera un libro cerrado
cual si fuera un palco vacío
a la espera de la campana
15
nuestro amor es interplanetario
venimos de dos mundos diferentes
trayendo cargas diferentes
de ideas
de comportamiento...
sólo nos queda la yuxtaposición
16
para hacer mi gusto
estoy obligado
a enfermarme
y huir de casa
y huir del yugo
de mis parentes
de mis amigos
para qedar bien conmigo
en la cama de un hospital
17
la inflación batió fuerte
desde cristo
con judas fueron trinta
conmigo ciento e trinta mil
en las cabezas
judas - traidor
yo - traicionado
yo soy de tal forma
estúpido, ridículo e necio
que con la misma emoción
que escribo esto de aquí
yo vivo mi vida
con la misma emoción
yo me doy a las personas
con la misma emoción
yo me decepción
con la misma simplicidad
que escribo esto de aquí
yo confío em las personas
con la misma emoción
con la misma simplicidad
2
! ah, si la "lengua del pueblo"
fuera tan rica
como la tuya !
3
hijo:
feto
afectado
por el
tiempo
4
el oculista
quando miro en sus vítreos ojos
veo reflejada mi luna de neón
5
brasilia
tú tienes mi bosta
incrustada em tu suelo
mis orines regando
tus verdes
mis manos
en la plantita que planté
en el jardím del bloque "S"
mi mirada
perdida en tus horizontes
como mi voz está
en tu passado
y mi corazón
en un basurero de la 312
6
estoy con los pantalones en la rodilla
y el teléfono en la oreja
es que mi amor me telefonó
y yo estaba cagando
y yo estaba esperando
7
mi madre
como la mayoria de las madres
soñaba con verme vestido
de azul e blanco
com un ancla en el pecho
no fue así
hoy sólo tengo el corazón anclado
y la cabeza perdida
em medio de los pensamientos del pueblo
8
arrojé una moneda
rodando por la vida
para saber lo que me esperaba
en la esquina de la muerte
ella cayó
en la cabeza del poeta
9
cabeza de poeta
es persiana entreabierta
por donde la claridad
entra causando riesgos
10
mi espírito sertanero
desciende en la ciudad
como quien sube al calvario
11
mi poema es así
con piernas rotas
no logra superar
las barreras de mi yo universal
es algo así de la vida cotidiana
- de mis problemas
- mis fantasías
- mi vida
puede ser que algún día
yo busque otro camino
pero, mientras tanto,
es lo que dicta mi cabeza
y que mis manos simplemente traducen
12
feto:
facto embrionario
del afecto
que afecta
la esperanza
de la especie
13
testamento
quando muera
deseo ver mis ojos
los ojos de los otros
a mis riñones
separando las cervezas de otros
a mi hígado disolvendo los tóxicos de otro
a mi corazón
muriendo de amores por amor de otro
quando muriera
quiero sobrevivir a mí mismo
14
tez morena
ojos de mulata maracaná
cabellos crinados salvages
aires de campo avedado
perfume de albahaca
andar de potranca en cielo
y un aspecto elegante
de quedarse cerca
cual si fuera un libro cerrado
cual si fuera un palco vacío
a la espera de la campana
15
nuestro amor es interplanetario
venimos de dos mundos diferentes
trayendo cargas diferentes
de ideas
de comportamiento...
sólo nos queda la yuxtaposición
16
para hacer mi gusto
estoy obligado
a enfermarme
y huir de casa
y huir del yugo
de mis parentes
de mis amigos
para qedar bien conmigo
en la cama de un hospital
17
la inflación batió fuerte
desde cristo
con judas fueron trinta
conmigo ciento e trinta mil
en las cabezas
judas - traidor
yo - traicionado
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